O mundo dos esportes a motor já teve uma série de acidentes trágicos, que serviram como um alerta para as equipes e para os organizadores de corridas. Em 2017, foi a vez do piloto Massa Wehrlein sofrer um acidente que chamou a atenção do mundo da Fórmula 1.

Durante a corrida de Fórmula 1 em Mônaco, em maio de 2017, Massa Wehrlein perdeu o controle de sua Sauber e colidiu com as barreiras de proteção. O impacto foi forte o suficiente para fazer o carro de Wehrlein capotar e fazer o piloto perder a consciência.

Wehrlein foi levado para o hospital e foi diagnosticado com uma contusão na coluna vertebral. Felizmente, a lesão não foi grave o suficiente para encerrar a carreira do piloto. No entanto, o acidente deu um susto em muitas pessoas e levantou algumas questões importantes sobre a segurança dos pilotos de Fórmula 1.

A segurança sempre foi uma preocupação na Fórmula 1, particularmente após os acidentes fatais de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger em 1994. Desde então, a FIA (Fédération Internationale de l'Automobile), o órgão regulador da Fórmula 1, introduziu uma série de mudanças para tornar as corridas mais seguras para os pilotos.

Algumas dessas mudanças incluem melhorias na estrutura do carro, como a integração do cockpit, para torná-lo mais seguro em caso de acidente. Outras mudanças incluem a introdução do sistema HANS (Head and Neck Support), que ajuda a proteger a cabeça e o pescoço dos pilotos em caso de colisões.

O acidente de Wehrlein levou a uma nova onda de mudanças na Fórmula 1 para melhorar a segurança dos pilotos. Um dos principais focos foi a introdução de medidas para garantir que os pilotos tivessem melhor comunicação com os fiscais de pista e com as equipes médicas em caso de acidente.

Assim, a FIA anunciou um novo dispositivo que permitiria aos pilotos se comunicarem diretamente com as equipes médicas se estivessem presos em seus carros após uma colisão. Isso foi considerado uma das melhores formas de garantir que os pilotos recebessem assistência o mais rapidamente possível.

Outra mudança, que já havia sido proposta antes do acidente de Wehrlein, foi a introdução de uma zona lenta em caso de acidente. Essa zona reduziria automaticamente a velocidade do carro, garantindo que os oficiais de pista pudessem se aproximar do carro de uma forma mais segura.

Alguns têm argumentado que a Fórmula 1 ainda tem muito a fazer para melhorar a segurança dos pilotos. Isso inclui a introdução de melhorias nos macacões de proteção dos pilotos, maior treinamento para os fiscais de pista e oficiais de segurança, e mais pesquisas sobre a fisiologia dos pilotos em situações de alto estresse físico.

No final, o acidente de Wehrlein chamou a atenção da Fórmula 1 para as questões de segurança que ainda precisam ser tratadas. Mas também serviu como uma lembrança de que as corridas de Fórmula 1 continuam a ser uma das mais emocionantes e desafiadoras formas de esporte de todos os tempos.